O grande e o pequeno mal não estão divididos em categorias. São desenvolvimentos um do outro. Estão dentro de nós e crescem em solo de ignorância.
Grande mal
Podemos dizer que se trata de matar. Tirar a vida de outrem. Não permitir sua existência. Se o universo permitiu a vida quem somos nós para não permitir? “Viva e deixe viver” é um dos lemas mais folclóricos da antiga religião da natureza.
Este grande mal está mais forte ainda nas ideias de mundo melhor de alguns malucos atrozes. Permeiam o lado negro da mente humana. Requer-se uma contante conduta para transformar essas sombras em luz.
Pequeno mal
Mais fácil lidar com o mal quando ele é pequeno. Parece tão inocente e comum. Os antigos mestres da Cultura Zen chamavam de “primeira flechada”. Um insulto, por exemplo. Ou algo mais complexo como a má interpretação de algum ocorrido, ou mesmo o estrago emocional de algum fato sobre nós. Isso cresce em mal dentro de nós. Cresce a sombra e o sentimento de revolta, revidamos com outras flechadas que tendem a manifestar uma guerra pela vida toda.
Conduta
A primeira etapa do trabalho para lidar com essa sombra é uma questão de conduta. Ou moral, como chamamos. É só um primeiro momento, pois essa conduta de moralidade não pode iluminar a sombra. Serve para o trabalho de iluminação, isso sim. Para saber mais sobre isso você pode acessar os cursos on line de Cultura Zen que disponho aos interessados.
É que nossa condição elementar é animalesca sim, e tudo bem. Ou corremos ou atacamos. A condição de compreensão e evolução se dá por meio de espiritualidade. Tão simples isso significa. Apenas que não somos mais sujeitados ao instinto natural de sobrevivência. Podemos canalizar o amor para a terra. Não se preocupe se isso te parecer enfadonho e utópico. Pode pensar a respeito e comparar com qualquer outra medida.
Não esqueça que é possível você nunca ter entrado na dimensão de que estamos falando agora. E pode estar tratando com você mesmo pela metade. Pelo menos 50% de você é mistério e espiritual, ou seja, não material. Fique a vontade com seus pensamentos. Todos eles, se deixados solo, vão beirar apenas o lado material.
A conduta é auto observação. O que leva o cérebro a identificar por si só um quadrante do próprio Ser ainda desconhecido. Uma raíz profunda de onde brota nossa existência. Uma vez conhecida essa dimensão, se tornará impossível revisitar velhos hábitos de maldade inconsciente.
